quarta-feira, 30 de maio de 2012

Diagnóstico rural acontece desde inicio de maio (Programa 27 - 22/05/2012)

 Agricultor e líder comunitário, Manoel Cláudio de Lima Pinheiro, considera informação, assistência técnica e tecnologia, fundamentais para o trabalho no campo

                  Manoel foi entrevistado para o programa Mundo do Tabaco, da Rádio Integração

     
No segundo semestre de 2011, o Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, publicou a Chamada Pública para Seleção de Entidade Executora de Assistência Técnica e Extensão Rural para Municípios Fumicultores dos Estados do Sul e do Nordeste. A chamada contempla Dom Feliciano, Barão do Triunfo, General Câmara, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul e Chuvisca, que integram o “Lote Três”, conforme nomina o MDA.
      Em Dom Feliciano, 160 propriedades de agricultores familiares participarão. No total, somando todas as cidades que compõe o lote, 880 famílias serão beneficiadas. O diagnóstico, iniciado na primeira semana de maio, deve durar cerca de três meses, e todo trabalho, um ano. Reuniões, com, no mínimo 24 participantes, onze Dias de Campo e 44 cursos de formação fazem parte das atividades. Conforme o sociólogo da EMATER, Robson Becker Loeck, essa chamada “não destina nenhum recurso diretamente para os agricultores, mas visa intensificar o trabalho de extensão rural”.
       Cada unidade de produção familiar receberá três visitas, com no mínimo duas horas, para tratar dos temas: atividades produtivas diversificadas e sustentáveis, gestão da unidade familiar de produção, organização social e de comercialização. A propriedade do agricultor e presidente da Associação dos Ovinocultores da Região Centro-Sul, Manoel Claudio de Lima Pinheiro, é uma das selecionadas. “Ninguém melhor para saber o que acontece na propriedade do que o produtor, mas ele precisa saber se expressar”, considerou Manoel. “Através da chamada participaremos de cursos e atividades que vão nos ajudar a melhorar a propriedade”.
      A chamada está inserida no contexto da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. O trabalho desenvolvido está atrelado aos artigos 17 e 18, que tratam da diversificação de culturas e novas alternativas de renda, proteção ao meio ambiente e saúde. Segundo a EMATER, agricultores familiares que cultivam somente tabaco ou que já estejam diversificando estão aptos a participar. Não há contrapartida, como a obrigação de inserir outra cultura na propriedade. “As atividades não são de forma alguma no sentido de convencer o agricultor a deixar de cultivar o tabaco”, diz Loeck. “A ideia é instrumentalizar, deixar os agricultores a par da situação do tabaco, preparados para o futuro e, caso queiram diversificar, tenham subsídios para isso”.

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Água: “É importante pensarmos coletivamente”, diz Loeck (Programa 26 - 15/05/2012)


O secretário Celmar Limberguer, o agrônomo Ricardo Felicetti e o sociólogo Robson Loeck falaram da situação da água em Dom Feliciano


O cuidado com os recursos hídricos disponíveis, práticas agrícolas ecologicamente equilibradas, economicamente viáveis e socialmente justas, dentre outras questões, se inserem no amplo contexto da sustentabilidade ambiental e social da agricultura familiar. A situação das águas foi pauta da edição de terça, 15 de maio, do programa Mundo do Tabaco, da Rádio Comunitária Integração FM. Participaram secretário Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente, Celmar Limberguer; o agrônomo e chefe do Escritório Municipal da EMATER, Ricardo Felicetti e do sociólogo da EMATER, Robson Loeck. Segundo Limberguer, “a água é um bem de todos, e cabe também ao produtor tomar a responsabilidade para si, e analisar o que pode ser feito na sua propriedade, no seu entorno, para melhorar”.
 A estiagem no município - com o consequente decreto de situação de emergência, a utilização de tecnologias para melhorar a qualidade do solo, o cuidado com as matas ciliares foram discutidos, entre outros assuntos. “Dom Feliciano é um município rico em recursos naturais”, disse o agrônomo Ricardo Felicetti. “Basta termos consciência disso e procurarmos conservar, sem detrimento da produtividade agrícola ou de nossa economia”. Já o sociólogo da Empresa, Robson Loeck considera que, “se o agricultor não priorizar a água em sua propriedade, certamente passará por dificuldades”. “É importante pensarmos a água no município coletivamente”, afirma.

 O agrônomo e chefe de escritório da EMATER em Dom Feliciano, Ricardo Felicetti, com o apresentador do Programa Mundo do Tabaco, Leandro Porto

 Leandro Porto e o secretário de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente de Dom Feliciano, Celmar Limberguer

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Agricultores têm voz e vez, cursos e capacitações rurais

Por Leandro Junhkerr Porto


Entrevista realizada para o Programa Mundo do Tabaco, da Rádio Comunitária de Dom Feliciano Integração

O MDA, Ministério do Desenvolvimento Agrário, no segundo semestre de 2011, publicou a Chamada Pública para Seleção de Entidade Executora de Assistência Técnica e Extensão Rural para Municípios Fumicultores dos Estados do Sul e do Nordeste. E a EMATER foi contemplada. Confira entrevista com o sociólogo da EMATER-RS- ASCAR, Robson Loeck, que explica como os trabalhos serão desenvolvidos no município e região. “As atividades não são de forma alguma no sentido de convencer o agricultor a deixar de cultivar o tabaco”, ressalta. “A idéia é apresentar aos agricultores possibilidades de mercado para a agricultura familiar.”

Existe previsão para o início do trabalho? Como os agricultores serão beneficiados?
Robson Loeck: A EMATER começou o diagnóstico com as famílias na primeira semana de maio. Essa chamada não destina nenhum recurso diretamente para os agricultores, mas sim para intensificar o trabalho de extensão rural, previsto na Lei 12.188, a chamada lei de ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural. A Lei define a extensão rural como um serviço de educação não formal de caráter continuado.

Só Dom Feliciano foi contemplado?
Robson: A chamada contempla também os municípios de Barão do Triunfo, General Câmara, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul e Chuvisca. Para o MDA este é o lote chamado Número Três. A EMATER, no caso a Regional de Porto Alegre, está habilitada a desenvolver este trabalho de extensão rural nos municípios que compõem o Lote Três, chamado Região Metropolitana de Porto Alegre.

Esta chamada se insere no esforço do MDA, de, através do Programa Nacional de Diversificação, implementar alternativas para a agricultura familiar. Qual a importância da assistência técnica nesse processo?
Robson: Essa chamada pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário e o próprio trabalho que a EMATER vai realizar, de maneira alguma são para terminar com o cultivo do tabaco no município de Dom Feliciano. A chamada se insere no contexto da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e todo trabalho desenvolvido estará atrelado aos artigos 17 e 18, que tratam da diversificação de culturas e novas alternativas de renda e proteção ao meio ambiente e saúde, respectivamente. A Convenção é um compromisso do Governo brasileiro, não do MDA, da Prefeitura, ou da EMATER, no sentido de apoiar alternativas economicamente viáveis ao tabaco, de proteção ao meio ambiente e saúde das pessoas.

Quantas famílias serão atendidas?
Robson: Em Dom Feliciano, 160 propriedades. No total, somando todas as cidades que compõe o Lote Três, serão 880 famílias. Todo esforço será direcionado para desenvolver atividades produtivas diversificadas sustentáveis junto com os agricultores, gestão da unidade familiar de produção, melhor aproveitamento de recursos, e por fim, organização e comercialização dos produtos.

Quais propriedades estão aptas para participar?
Robson: Propriedades que cultivam somente tabaco ou que já estejam diversificando. Não há nenhuma contrapartida, como a obrigação de inserir outra cultura na propriedade. A ideia é instrumentalizar, deixar os agricultores a par da situação do tabaco, preparados para o futuro e, caso queiram diversificar, tenham subsídios para isso.

Quantos profissionais irão atuar nesse trabalho?
Robson: A exigência do Ministério do Desenvolvimento Agrário era de que, no mínimo, onze profissionais fossem disponibilizados pela instituição proponente. A EMATER disponibilizou 23 profissionais. Isso significa que estes colegas vão estar totalmente envolvidos, mas como a EMATER possui uma estrutura ampla, além destes profissionais, outros estarão envolvidos com atividades específicas ao longo desses 12 meses.

Quais atividades serão desenvolvidas?
Robson: Num primeiro momento será realizado um diagnóstico participativo. Ao todo serão visitadas 880 propriedades, onde serão realizadas visitas de quatro horas, com a intenção de realmente fazer uma análise da situação de cada uma. Após – este diagnóstico deve durar em torno de três meses - será feito um planejamento participativo, que contará com 88 agricultores e agricultoras e terá duração mínima de 16 horas.

O que será feito com essas informações?
Robson: Um planejamento das próximas atividades a serem realizadas para atender aos anseios, desejos, necessidades dos agricultores.

Estes 880 agricultores farão uma inscrição na EMATER ou vocês os selecionarão?
Robson: Não haverá inscrição por parte dos agricultores. Cada cidade, devido a suas particularidades, selecionará as famílias. Levaremos em consideração uma série de fatores importantes, como a logística. Nesses primeiros doze meses, algumas famílias participarão e, possivelmente, em outro momento, mais agricultores participarão. Será uma oportunidade do técnico da EMATER, estar na propriedade, conversando com todas as famílias. Isso é muito importante para nós, e acreditamos, também para os agricultores. Cada unidade de produção familiar receberá três visitas, com no mínimo duas horas para tratar dos temas: atividades produtivas diversificadas e sustentáveis, gestão da unidade familiar de produção, organização social e de comercialização. Também serão realizadas reuniões sobre esses mesmos temas que irão envolver, no mínimo, 24 participantes, onze Dias de Campo e 44 cursos de formação - com dois dias de duração cada. O agricultor não irá despender nenhum dinheiro. Todas as atividades serão custeadas com os recursos que a EMATER vai receber do MDA. 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Programa 25 (08-05-2012)


No estúdio da Rádio Integração, o técnico em agropecuária Paulo César; o apresentador Leandro Porto e o sociólogo Robson Loeck



Reportagem do Mundo do Tabaco com as artesãs Irene Machado da Rosa, Sandra Elisabete Rocha e a presidente da associação, Nerceli Souza da Rocha

      Nesta edição, entrevista com artesãs moradoras da localidade do Capivari, interior de Dom Feliciano. Quinze mulheres, e também, dois homens, fazem parte da Associação das Artesãs da Figueirinha e buscam conquistar espaço para comercializar seus produtos. Através de subvenção social, via Prefeitura, adquiriram teares e outros equipamentos, o que está facilitando o desenvolvimento de seu trabalho. EMATER e a administração municipal – através da Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente, SMEC e Casa da Cultura do Imigrante – estão dando suporte para que as artesãs possam organizar-se e aprimorar seu trabalho. Além disso, o sociólogo da EMATER, Robson Becker Loeck, que acompanhou a reportagem do Programa Mundo do Tabaco na visita à associação, fala um pouco mais sobre esse trabalho.
      Ainda, o técnico em agropecuária da Inspetoria Veterinária de Dom Feliciano, Paulo César de Gonçalves alerta sobre o início da campanha de vacinação contra febre aftosa no município e a importância de que os criadores realizem a Declaração Anual de Rebanho. 






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