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terça-feira, 13 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Diversificação com responsabilidade: entrevista com o técnico agrícola da EMATER, Paulo Zampierre
Alternativas de diversificação possíveis e em andamento; importância socioeconômica da cadeia produtiva do tabaco; uso ou não de agrotóxicos na produção de alimentos; sucessão nas propriedades rurais, foram alguns dos temas abordados na entrevista com o técnico agrícola da EMATER, lotado no escritório de Santa Cruz do Sul, Paulo Zampierre.
Uma conversa franca sobre as dificuldades da diversificação e a necessidade de investimentos, tanto à assistência técnica e extensão rural, quanto subsídios efetivos que permitam a implementação de culturas alternativas ao tabaco.
A prosa foi transmitida na edição de oito de outubro, do programa Mundo do Tabaco. CLIQUE AQUI E OUÇA A CONVERSA NA ÍNTEGRA.
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Doença no fumo preocupa produtores da região - Regional - GAZ - Notícias da região para o mundo
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Cenário socioeconômico da produção de tabaco: Restrições já afetam o desenvolvimento do setor?
Fotografia de arquivo do programa (crédito: Eliana Stulp) |
A contextualização do cenário social e econômico da fumicultura no município de Santa Cruz do Sul e região, no Estado do Rio Grande do Sul e Região Sul do país. Também, uma análise dos investimentos que estão sendo e podem ser realizados pelo setor. Além disso, comentários sobre a importância do tabaco para a pequena agricultura, a falta de investimentos e políticas públicas para diversificação, Convenção-Quadro Para o Controle do Tabaco, e demais questões envolvendo todo um sistema estabelecido, dependente da produção no campo. Assuntos abordados na entrevista com o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke. A fala foi dividida em três partes, e transmitida, nas edições dos dias 17 e 24 de setembro, e 1º de outubro, do Programa Mundo do Tabaco.
Ao vivo o Mundo do Tabaco é realizado na rádio comunitária de Santa Cruz do Sul, 105.9FM, às segundas-feiras, das 12 às 13 horas, e aos domingos, das 15 às 16 horas e pode ser escutado também através do site da rádio.
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Alternativas de diversificação: Aviário com sistema de integração
Mônica considera que os agricultores recebem rendimentos muito pequenos, perante o esforço e dedicação despendidos no dia-a-dia. |
Na edição do programa Mundo do Tabaco, transmitida em 13 de agosto, entrevista com Mônica e Liége Kreutz (mãe e filha), realizada na propriedade onde residem, juntamente com Roque Kreutz (marido e pai, respectivamente). A propriedade fica localizada no distrito de São José da Reserva, interior de Santa Cruz do Sul. Lá, eles tocam dois aviários. Mônica é enfermeira aposentada, seu marido Roque, professor e a filha Liége, está fazendo curso técnico na área agrícola.
A implantação dos aviários, segundo elas, foi feita via financiamento, e a produção e comercialização dos frangos, funciona num sistema de integração produtiva e de comercialização - semelhante a do tabaco - com a empresa do ramo, denominada Brasil Food (BRF). Além disso, a fala discorre também, sobre a falta de investimentos no meio rural e incentivos para os jovens que desejam continuar na agricultura.
A partir desta postagem, as entrevistas realizadas para o programa estarão disponíveis online no blog, através do site Sound Cloud, não havendo mais a necessidade de download do arquivos de áudio. Clique aqui, ou no link acima, e ouça a conversa.
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Mulheres na agricultura: perspectivas e angústias nas pequenas propriedades rurais
"Não existem condições de investirmos na propriedade. Temos que cuidar para manter o que temos, apenas", considera a agricultora Solange Petry |
Nesta edição, a agricultora Solange Tews Petry, que vive com
seu marido e filha em propriedade no interior de Vera Cruz - localidade de
Linha Henrique D’Ávila – relata as dificuldades
encontradas por uma família jovem no meio rural. Apesar de dividirem e contarem
com a estrutura da propriedade dos sogros, segundo ela, a expectativa à
continuidade na cultura do tabaco, e mais ainda, à implantação de outras
culturas, se mostra incerta e preocupante.
Solange, que se criou na fumicultura, percebe o momento
atual como um dos mais difíceis para os produtores. Conversa que contribuiu de
forma ímpar às discussões do programa Mundo do Tabaco.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Como diversificar as propriedades, sem incentivo ou subsídios? Os porquês dos jovens não continuarem na agricultura
"Noto que meu guri planta fumo ainda por que precisa. Se pudesse ele iria sair", diz o agricultor René Petry. |
Ahrens considera que a diversificação deve ser construída num processo de diálogo com os agricultores. Numa integração de conhecimentos entre entidade de ATER e produtor rural. |
No programa transmitido em 30 de julho, entrevista com o fumicultor
René Siegfrid Petry, que tem sua propriedade localizada no interior de Vera
Cruz, localidade de Linha Henrique D’Ávila. René fala sobre suas dificuldades, preocupações
e angústias acerca da continuidade da pequena agricultura. A conversa girou ainda,
sobre as questões da diversificação, os problemas encontrados e a falta de
incentivo ou subsídios.
Também, a prosa com o Engenheiro Agrônomo do IAPAR (Instituto
Agronômico do Paraná), Dirk Cláudio Ahrens, captada durante o Workshop Pesquisa
e Estratégias para Diversificação dos Meios De Vida - High Impact Advocacy
Project On Tabacco And Poverty In Brazil, realizado
nos dias 4 e 5 de julho em Porto Alegre. Ahrens relata suas experiências no IAPAR, na orientação de
agricultores do tabaco que buscam a diversificação de culturas. Além disso, a
sucessão nas propriedades rurais foi abordada na entrevista. O engenheiro faz
comentários sobre os fatores que implicam no envelhecimento e falta de
engajamento dos jovens na pequena agricultura.
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Sistema Integrado de produção, a falta de incentivos à diversificação e a sucessão nas propriedades rurais
Na primeira edição de segunda-feira do programa Mundo do Tabaco, transmitida em 23 de julho, duas entrevistas. Uma, com o agricultor - fumicultor, produtor de hortaliças e frutas cítricas - Geraldo Valdemar Pritsch, de Linha João Alves, interior de Santa Cruz do Sul. A outra, conversa captada no Workshop sobre Pesquisa e Estratégias para a Diversificação dos Meios de Vida – realizado em Porto Alegre nos dias 4 e 5 de julho - com o engenheiro agrônomo da Secretaria da Agricultura do Estado de Alagoas, Rui Palmeira Medeiros, e com professor da Universidade Estadual de Alagoas, Moisés Calú de Oliveira.
Em pauta, a sucessão nas propriedades rurais – a complexa questão do envelhecimento no interior e a não continuidade dos filhos na lavoura - e a falta de possibilidades e incentivo à diversificação das propriedades. Também, a realidade da fumicultura em outro Estado do país, sem a integração dos produtores com a indústria tabaqueira.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Sobre a postagem das próximas edições do programa
Buscando facilitar aos amigos que acessam o blog e também otimizar a edição dos áudios, a partir de agora, as postagens do programa Mundo do Tabaco, consistirão nas entrevistas somente, e não mais o programa que foi ao ar na íntegra. Com isso, os arquivos ficarão mais leves e rápidos para download.
Lógico que em alguns casos, se as demais falas durante o programa forem importantes para construção da proposta, será postada a edição integral.
domingo, 5 de agosto de 2012
A FÁBULA DA REVOLUÇÃO
Compartilho este texto com vocês. De meu pai Francisco Porto, o Dedéco. Uma fábula que nos remete a uma triste REALIDADE.
A FÁBULA DA REVOLUÇÃO
Francisco Porto (Dedéco)
Era uma vez um reino muito rico
de um plano astral diferente, mas não tão diferente. Situava-se entre o
passado, presente e o futuro. Onde o rei e os senhores do poder mandavam e
desmandavam para o seu prazer e vontades. Um lugar onde o povo desgostoso e
desanimado quase desistiu de reagir às injustiças cometidas. Enquanto o lucro e
as fortunas dos poderosos aumentavam ou no mínimo mantinham-se nos patamares estratosféricos
de sempre, o povo penava para manter o pouco que tinha. Uns poucos desejavam
reagir, revolucionar, mas suas vozes não encontravam eco e eram abafadas pelos
iguais na desgraça e a força dos poderosos. Por maior que fosse a revolta, o
desânimo sempre superava.
Na imprensa pipocavam escândalos
financeiros de deixar o diabo quicando de inveja. E a grande massa falava mal,
esperneava entre si. Quando alguém começava a articular algo mais contundente,
ficava praticamente sozinho. Diziam que não adiantava. O circo foi montado assim
desde o início dos tempos e de uma maneira ou de outra, todos faziam parte do
jogo, embora não confessassem. Precisavam de empregos para seus filhos,
empréstimos para sobreviver e pagar as acumuladas dívidas.
E se precisassem de um favor
pessoal de alguém importante? Não, nem pensar, não podiam queimar seu filme
perante os grandões. Talvez reclamando para a imprensa. Não, não estava
adiantando. Afinal, a imprensa, embora livre, também dependia de propagandas
para manter-se. E como se sabe, propagandas normalmente são realizadas para
aumentar a venda de produtos de empresas. E propagandas nos meios de comunicação
com maior veiculação e alcance são caríssimas.
Somente empresas poderosas e
ricas podem contratar esses serviços. Acreditavam que estes anunciantes fariam
pressão para que tudo continuasse do mesmíssimo jeito. Os representantes de
todas as classes penalizadas com os desmandos e que ainda acreditavam nas
mudanças para melhor, continuavam a reunir-se para debater longamente as
alternativas viáveis para a grande transformação social. As reuniões eram
exaustivas, cheias de entusiasmo e discussões acaloradas com argumentações
contrárias daqueles que anteriormente já tiveram suas ideias rechaçadas. O
egoísmo dos egos suplantava qualquer negociação e invariavelmente o encontro
terminava sem nenhuma solução possível. Além das disputas de interesses
pessoais, no popular sair do perrengue e ficar numa boa, toda e qualquer
possível ação que passava no crivo dos interesses e que satisfazia a maioria, mostrava-se
ineficaz, pois as leis e a máquina burocrática impediam-os de progredirem nos seus
planos.
Como os sonhos nunca morrem,
continuavam as reuniões e os fracassos com cara de pesadelo. Pequenos e médios
empresários, trabalhadores assalariados e comissionados juntamente com todas as
classes exploradas participavam com voz ativa. Os homens do campo quase nunca
eram ouvidos já que eram poucos votos. Embora seus produtos fossem muitos e essenciais,
porém os mais baratos e com menor poder de barganha, dentro do reino e quando
estava em suas mãos, porque depois de industrializados e embalados valiam no
mínimo o dobro. E quando vendidos fora do reino era a preço de ouro. Sabiam da
sua importância, mas eram quase sempre impedidos de opinar quando tentavam
expressar suas ideias, além de serem tratados com ironia e sarcasmo.
Indignados, decidiram parar com a única colaboração bem aceita pelos “colegas”
de infortúnio, os alimentos, doados gentilmente para os rega-bofes das
apimentadas reuniões. Os outros participantes riram daquele estranho protesto.
Na reunião seguinte alguns reclamaram. Podiam pelo menos colocarem alguns
tira-gostos para enganar o estomago.
Nos encontros posteriores os
protestos dos participantes aumentavam vertiginosamente, e inversamente
proporcional às assembleias foram esvaziando. Compareciam somente alguns gatos
pingados e esfomeados, os aspirantes a membros da mesa, os pálidos membros cativos
das mesas diretoras e os calejados mais corados homens do campo. Agora com vez
e voz. E foi ouvindo um calejado agricultor que o presidente da mesa, quase em
delírio de fome, teve a incrível visão/salvação do reino. Viu o mesmo
agricultor de braços cruzados e cenho fechado envolto numa nuvem na forma da
bandeira do reino. Como podiam ter sido tão cegos. Essa era a solução para
tudo. Os homens do campo parando, os poderosos ficariam sem alimentos e teriam
de melhorar a vida de todos no reino. Traçaram-se as estratégias e planos,
entraram em contato com todos os “conspiradores”. Um artista desenhou a visão
do presidente da mesa, copiaram aos milhares e espalharam os cartazes de
protesto por todo o reino. E no dia estabelecido como o “dia f”, de fome, deflagram
a greve.
No início os detentores do poder
riram do ridículo da atitude da plebe. Diziam-se plenamente seguros porque os
grandes produtores rurais supririam facilmente a demanda de alimentos
necessários. Só não lembraram que os grandes produtores eram ferrenhos
monoculturistas e naquele ano o grão que valia ouro era a soja e foi neste
produto que investiram maciçamente no plantio. Outros produtos como trigo,
arroz, milho, batata e muitos outros foram negligenciados. Normalmente era
assim, plantavam onde rendia mais e o reino importavam caro os produtos de
vários reinos (diziam que era para equilibrar a balança comercial, entenda-se?).
Mas estes produtos agrícolas eram a base da alimentação da população e também
usados para o trato de animais de corte.
Não foi preciso muito tempo e os
estoques reguladores de alimentos esgotaram. Foram obrigados a aumentar extraordinariamente
a importação. Tentaram confiscar os produtos dos pequenos e médios camponeses e
não conseguem. Eles os haviam escondido muito bem. Os cofres começaram a
esvaziar e os alimentos mesmo caríssimos começaram a sumir das prateleiras.
Mesmo os mais abastados começaram a ter dificuldade de conseguir suas iguarias
e o trivial. O povão nem se fala. Já viviam mal e passaram a viver o jejum do
inferno. Os saques e ataques lugares aonde imaginassem que houvesse alimento
aconteciam a todo instante. Revoltados ameaçavam entrar em choque com a guarda
real, que também estava faminta e sem forças ou vontade de lutar.
Os poderosos debandavam do reino
como ratos de navio afundando. O rei e sua comitiva não vendo alternativa.
Entrega a coroa e se exila num paraíso fiscal com o qual mantinha ótimas
relações financeiras. Sem governo, o presidente da mesa revolucionária assume a
coroa pomposamente. Destituindo a monarquia absoluta e cria a monarquia
democrática parlamentarista presidencialista socialista capitalista. O primeiro
ato do democrático rei foi criar e nomear seus companheiros de mesa nos
representantes do povo com um alto salário e mordomias condizentes com a
relevância e magnitude do cargo. Também distribuiu as grandes propriedades e as
grandes empresas para seus parentes e os digníssimos representantes da sofrida
classe trabalhadora.
Para sanar a fome do novo o
monarca e seus asseclas mandaram a guarda real bem alimentada, com o soldo
reajustado e em dia, confiscar todos os alimentos, escondidos pelos trabalhadores
da terra e os antigos companheiros de ideais. Usando de violência e o poder das
armas pegaram e armazenaram esses produtos nos depósitos reias.
O rei democrata decidiu de forma
magnânima e de acordo com os seus, distribuir os alimentos para o povo de
acordo com sua importância e serviços prestados ao rei. Os camponeses ameaçados
de perderem suas terras e meio de sustento, ficaram quase sem comida, sem
dinheiro, sem ação e sem apoio. Conversaram e decidiram voltar a trabalhar e
produzir os alimentos para o próximo ano. E tudo terminou como era antes. Os
ricos dominantes explorando seus “semelhantes”.
Ei! Aquelas sementes foram
plantadas. Quem sabe não germinam novamente?
Moral: Que tal cada um participar e nos descrever a sua?
Sucessão nas propriedades rurais - vivências, decepções, o exôdo (6ª edição - 22 de julho)
Geraldo Valdemar Pritsch, agricultor de Linha João Alves, interior de Santa Cruz do Sul, não acredita na continuidade de suas filhas no campo.
Na edição de
22 de julho, a entrevista com o Técnico de Informação da Comissão Nacional Para
Implemetação da Convenção-Quadro - CONICQ, Alexandre Octávio, captada no
Workshop Pesquisa e Estratégias para Diversificação dos Meios De Vida - High
Impact Advocacy Project On Tabacco And Poverty In Brazil.
Também a conversa, o compartilhamento das experiências de vida, com o
agricultor - fumicultor, produtor de hortaliças e frutas cítricas, Geraldo Valdemar Pritsch, de Linha João Alves, interior de Santa Cruz do Sul.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Tabaco e diversificação: Produção de alimentos, a importância da organização e os agroecológicos (5ª edição em Santa Cruz do Sul - 15/07/2012)
Agricultor Nestor Fritzen, produtor de hortaliças em Linha João Alves, interior de Santa Cruz do Sul.
Entrevista com o agricultor e presidente da Associação dos Moradores de
São José da Reserva, Martinho Eichherr
No último programa, um formato mais amplo e dinâmico, que seguirá nas edições de domingo do programa Mundo do Tabaco. Além das entrevistas,
com os agricultores Nelson Fritzen - produtor de hortaliças em Linha João
Alves, e Martinho Eichherr – fumicultor, criador de gado e suínos no Distrito
de São José da Reserva, o programa transmitido dia 15 de julho teve muita
música.
Para fechar, a conversa com o coordenador geral do
Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), Charles Lamb -
gravada durante o Workshop Pesquisa e Estratégias para Diversificação dos Meios de Vida, realizado nos dias quatro e cinco de julho, em Porto
Alegre. O evento foi uma atividade do Projeto de Advocacy de Alto Impacto sobre
Tabaco e Pobreza no Brasil. Uma parceira entre HealthBridge Canada e a Aliança
de Controle do Tabagismo (ACTbr), promovido em colaboração com o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), Comissão Nacional para
Implementação da Convenção-Quadro Para o Controle do Tabaco(CONICQ) e o
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (PPDR/UFRGS).
Lembrando ainda, que agora o Mundo do Tabaco acontece também nas segundas-feiras, das 12 às 13h, a
partir de 23 de julho.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Mundo do Tabaco em Santa Cruz do Sul: feiras rurais, fumicultura, pesquisa e estratégias para diversificação dos meios de vida (4ª edição - 08/07/2012)
Na quarta edição do programa Mundo do Tabaco, na Rádio Comunitária de Santa Cruz do Sul - 105.9FM, entrevistas realizadas durante a inauguração dos melhoramentos realizados na Feira do Produtor do Bairro Arroio Grande. A presidente da Associação dos Feirantes de Santa Cruz, Vitória Waechter; o técnico agrícola da EMATER/Ascar, Paulo Zampierre; o representante dos feirantes, Ingo Neumann; e a secretária municipal de Agricultura, Iraci Paulus.
Ainda, a conversa com o técnico do Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais, Amadeu Bonatto, iniciando a transmissão dos depoimentos gravados pela reportagem do programa, durante o Workshop Pesquisa e Estratégias para Diversificação dos Meios de Vida, que aconteceu nos dias quatro e cinco de julho, em Porto Alegre. O evento foi uma atividade do Projeto de Advocacy de Alto Impacto sobre Tabaco e Pobreza no Brasil. Uma parceira entre HealthBridge Canada e a Aliança de Controle do Tabagismo (ACTbr), promovido em colaboração com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro Para o Controle do Tabaco(CONICQ) e o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPDR/UFRGS).
O workshop buscou sistematizar o conhecimento existente sobre a cadeia produtiva do tabaco e seus efeitos sócio-econômicos, culturais, ambientais e de saúde nas propriedades produtoras de tabaco. Também, apontar as questões que precisam ser melhor conhecidas e estudadas sobre alternativas economicamente viáveis à produção de tabaco e qualidade de vida, formatando uma proposta de agenda de pesquisa que subsidie um Plano Nacional para a implementação dos artigos 17 e 18 da Convenção-Quadro. Além disso, promover o diálogo entre pesquisadores, acadêmicos, técnicos e gestores públicos envolvidos com o tema da agricultura familiar e produção de tabaco.
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quinta-feira, 12 de julho de 2012
Mundo do Tabaco: saúde do trabalhador, fumicultura e diversificação (3ª edição em Santa Cruz do Sul - 01/06/2012)
Rogério
busca maior renda e menos gasto com mão de obra em sua
propriedade. Ele pretende com o tempo subsituir a fumicultura pela
produção de alimentos.
A terceira edição do programa Mundo do Tabaco na Rádio Comunitária de Santa Cruz do Sul, 105.9FM,
abordou a questão da Doença da Folha Verde do Tabaco - em entrevista
com a enfermeira Micila Chielle, do Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador dos Vales (CEREST).
O programa também teve a entrevista com o técnico em agropecuária e
produtor rural, Marco Junkherr, do Distrito de São José da Reserva -
interior de Santa Cruz do Sul, que compartilhou suas experiências,
especialmente, seu estágio na agricultura da Alemanha.
Ainda, o depoimento do agricultor Rogério Paulo Heringer, que trabalha
paralelamente à fumicultura, com a produção de frutas e hortaliças,
utilizando principalmente o PNAE (Programa Nacional de Alimentação
ESCOLAR) e PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), como mercado para
seus produtos.
Reportagem do programa Mundo do Tabaco com o agricultor Rogério Paulo Heringer
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quarta-feira, 27 de junho de 2012
Segunda edição em Santa Cruz do Sul (24 de junho)
Na segunda edição do programa Mundo do Tabaco - na rádio Comunitária de Santa Cruz do Sul, 105.9FM - entrevista com o agricultor, ex-fumicultor e criador de vacas leiteiras, da localidade de Rincão dos Oliveira, Distrito de São José da Reserva, Darci Ferreira. Ele fala sobre as dificuldades e necessidades à diversificação nas propriedades, abandono e falta de subsídio para o produtor rural, cooperativismo, dentre outros temas.
Também, a conversa com a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UNISC, professora doutora Virgínia Etges. Na pauta, a dependência dos produtores da cultura do tabaco, demandas e iniciativas necessárias para a busca por alternativas ao fumo, politicas públicas que efetivamente implementem a diversificação, saúde física e emocional dos agricultores, cooperativismo e associativismo, e outras questões do campo.
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segunda-feira, 18 de junho de 2012
Mundo do Tabaco: Primeira edição em Santa Cruz do Sul
O Mundo do Tabaco estreou na rádio Comunitária
de Santa Cruz do Sul, 105.9 FM, em 17 de junho. A ideia do programa é informar sobre a cadeia produtiva e de
beneficiamento do tabaco, assim como, elucidar alternativas de
diversificação para a agricultura familiar. Anteriormente transmitido pela Rádio Integração, do município de Dom Feliciano/RS – outubro/2011 a maio/2012 - acontece agora nos domingos, das 15 às 16h. “Buscamos um canal de
comunicação útil e eficaz, informação e voz para os produtores rurais”,
afirma o estudante de jornalismo e apresentador do programa, Leandro
Junhkerr Porto.
Na primeira edição, entrevista com o agricultor do Distrito de São José da Reserva, interior de Santa Cruz, Oneide Junkherr e com a professora do PPGDR (Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional) da UNISC Cidonea Machado Deponti. Por alguns problemas com a conexão no momento da gravação, o áudio disponibilizado abaixo não tem a abertura do programa.
Para ouvir o Programa Mundo Tabaco clique na figura e faça o download: 59.3 MB
Na primeira edição, entrevista com o agricultor do Distrito de São José da Reserva, interior de Santa Cruz, Oneide Junkherr e com a professora do PPGDR (Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional) da UNISC Cidonea Machado Deponti. Por alguns problemas com a conexão no momento da gravação, o áudio disponibilizado abaixo não tem a abertura do programa.
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Saiba Mais
“O Mundo do Tabaco” iniciou em Dom
Feliciano – município da Região Centro-Sul do Estado – como produto do
projeto O Papel da Extensão Rural na Diversificação da Agricultura
Familiar Voltada ao Tabaco da Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul,
coordenado pelos professores Sergio Schneider e Marcelo Conterato, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especificamente, uma
ação do subprojeto Estudos de Recepção, coordenado pela pesquisadora
Carlise Schneider e realizado por professores e estudantes da
Comunicação Social da UFRGS e Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).
Foram 28 edições no município – a última em 29 de maio
- nas quais, foram tratados assuntos como: cooperativismo e
associativismo, comercialização de produtos agrícolas, situação das
águas, importância da pesquisa, programas de diversificação e
Convenção-Quadro Para o Controle do Tabaco. Para isso, entrevistas com
produtores rurais; técnicos agrícolas; engenheiros agrônomos; técnicos
ambientais; representantes de empresas tabaqueiras, sociólogos;
artesãos; líderes comunitários; representantes de associações e
cooperativas; autoridades municipais, estaduais e federais responsáveis
pela implementação dos programas de diversificação.
“Conseguimos aos poucos aumentar
a visão do agricultor sobre seu trabalho. Um meio de informações
diferente do convencional – os instrutores técnicos das empresas de
tabaco. Agora, trazendo essa discussão para Santa Cruz, poderemos
ampliá-la”, considera Leandro Porto, responsável pela reportagem e apresentação do programa.
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
Edição Final em Dom Feliciano (Programa 28 - 29/05/2012)
Na edição final do Programa Mundo do Tabaco - sendo produzido em Dom Feliciano -, entrevista com o presidente da COOPACS, Alvorino Miritz, o sociólogo da EMATER, Robson Loek, e as integrantes da equipe técnica do NESIC - Núcleo de Economia Solidária e Incubação de Cooperativas da UCPel. Em pauta, cooperativismo, programas e alternativas de diversificação para a agricultura familiar e o trabalho de organização junto aos catadores de materiais recicláveis do município. Por problemas técnicos na gravação, não poderemos disponibilizar este áudio.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012
Diagnóstico rural acontece desde inicio de maio (Programa 27 - 22/05/2012)
Agricultor
e líder comunitário, Manoel Cláudio de Lima Pinheiro, considera
informação, assistência técnica e tecnologia, fundamentais para o
trabalho no campo
Manoel foi entrevistado para o programa Mundo do Tabaco, da Rádio Integração
No segundo semestre de 2011, o Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, publicou a Chamada Pública para Seleção de Entidade Executora de Assistência Técnica e Extensão Rural para Municípios Fumicultores dos Estados do Sul e do Nordeste. A chamada contempla Dom Feliciano, Barão do Triunfo, General Câmara, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul e Chuvisca, que integram o “Lote Três”, conforme nomina o MDA.
Em Dom Feliciano, 160 propriedades de agricultores familiares participarão. No total, somando todas as cidades que compõe o lote, 880 famílias serão beneficiadas. O diagnóstico, iniciado na primeira semana de maio, deve durar cerca de três meses, e todo trabalho, um ano. Reuniões, com, no mínimo 24 participantes, onze Dias de Campo e 44 cursos de formação fazem parte das atividades. Conforme o sociólogo da EMATER, Robson Becker Loeck, essa chamada “não destina nenhum recurso diretamente para os agricultores, mas visa intensificar o trabalho de extensão rural”.
Cada unidade de produção familiar receberá três visitas, com no mínimo duas horas, para tratar dos temas: atividades produtivas diversificadas e sustentáveis, gestão da unidade familiar de produção, organização social e de comercialização. A propriedade do agricultor e presidente da Associação dos Ovinocultores da Região Centro-Sul, Manoel Claudio de Lima Pinheiro, é uma das selecionadas. “Ninguém melhor para saber o que acontece na propriedade do que o produtor, mas ele precisa saber se expressar”, considerou Manoel. “Através da chamada participaremos de cursos e atividades que vão nos ajudar a melhorar a propriedade”.
A chamada está inserida no contexto da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. O trabalho desenvolvido está atrelado aos artigos 17 e 18, que tratam da diversificação de culturas e novas alternativas de renda, proteção ao meio ambiente e saúde. Segundo a EMATER, agricultores familiares que cultivam somente tabaco ou que já estejam diversificando estão aptos a participar. Não há contrapartida, como a obrigação de inserir outra cultura na propriedade. “As atividades não são de forma alguma no sentido de convencer o agricultor a deixar de cultivar o tabaco”, diz Loeck. “A ideia é instrumentalizar, deixar os agricultores a par da situação do tabaco, preparados para o futuro e, caso queiram diversificar, tenham subsídios para isso”.
No segundo semestre de 2011, o Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, publicou a Chamada Pública para Seleção de Entidade Executora de Assistência Técnica e Extensão Rural para Municípios Fumicultores dos Estados do Sul e do Nordeste. A chamada contempla Dom Feliciano, Barão do Triunfo, General Câmara, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul e Chuvisca, que integram o “Lote Três”, conforme nomina o MDA.
Em Dom Feliciano, 160 propriedades de agricultores familiares participarão. No total, somando todas as cidades que compõe o lote, 880 famílias serão beneficiadas. O diagnóstico, iniciado na primeira semana de maio, deve durar cerca de três meses, e todo trabalho, um ano. Reuniões, com, no mínimo 24 participantes, onze Dias de Campo e 44 cursos de formação fazem parte das atividades. Conforme o sociólogo da EMATER, Robson Becker Loeck, essa chamada “não destina nenhum recurso diretamente para os agricultores, mas visa intensificar o trabalho de extensão rural”.
Cada unidade de produção familiar receberá três visitas, com no mínimo duas horas, para tratar dos temas: atividades produtivas diversificadas e sustentáveis, gestão da unidade familiar de produção, organização social e de comercialização. A propriedade do agricultor e presidente da Associação dos Ovinocultores da Região Centro-Sul, Manoel Claudio de Lima Pinheiro, é uma das selecionadas. “Ninguém melhor para saber o que acontece na propriedade do que o produtor, mas ele precisa saber se expressar”, considerou Manoel. “Através da chamada participaremos de cursos e atividades que vão nos ajudar a melhorar a propriedade”.
A chamada está inserida no contexto da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. O trabalho desenvolvido está atrelado aos artigos 17 e 18, que tratam da diversificação de culturas e novas alternativas de renda, proteção ao meio ambiente e saúde. Segundo a EMATER, agricultores familiares que cultivam somente tabaco ou que já estejam diversificando estão aptos a participar. Não há contrapartida, como a obrigação de inserir outra cultura na propriedade. “As atividades não são de forma alguma no sentido de convencer o agricultor a deixar de cultivar o tabaco”, diz Loeck. “A ideia é instrumentalizar, deixar os agricultores a par da situação do tabaco, preparados para o futuro e, caso queiram diversificar, tenham subsídios para isso”.
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Água: “É importante pensarmos coletivamente”, diz Loeck (Programa 26 - 15/05/2012)
O secretário Celmar Limberguer, o agrônomo Ricardo Felicetti e o sociólogo Robson Loeck falaram da situação da água em Dom Feliciano
O cuidado com os recursos hídricos
disponíveis, práticas agrícolas ecologicamente equilibradas, economicamente
viáveis e socialmente justas, dentre outras questões, se inserem no amplo
contexto da sustentabilidade ambiental e social da agricultura familiar. A situação das águas foi pauta
da edição de terça, 15 de maio, do programa Mundo
do Tabaco, da Rádio Comunitária Integração FM. Participaram secretário
Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente, Celmar
Limberguer; o agrônomo e chefe do Escritório Municipal da EMATER, Ricardo
Felicetti e do sociólogo da EMATER, Robson Loeck. Segundo
Limberguer, “a água é um bem de todos, e cabe também ao
produtor tomar a responsabilidade para si, e analisar o que pode ser feito na
sua propriedade, no seu entorno, para melhorar”.
A estiagem no município - com o
consequente decreto de situação de emergência, a utilização de tecnologias para
melhorar a qualidade do solo, o cuidado com as matas ciliares foram discutidos,
entre outros assuntos. “Dom Feliciano é um município rico em recursos
naturais”, disse o agrônomo Ricardo Felicetti. “Basta termos consciência disso
e procurarmos conservar, sem detrimento da produtividade agrícola ou de nossa
economia”. Já o sociólogo da Empresa, Robson Loeck considera que, “se o
agricultor não priorizar a água em sua propriedade, certamente passará por
dificuldades”. “É importante pensarmos a água no município coletivamente”, afirma.
O agrônomo e chefe de escritório da EMATER em Dom Feliciano, Ricardo Felicetti, com o apresentador do Programa Mundo do Tabaco, Leandro Porto
Leandro Porto e o secretário de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente de Dom Feliciano, Celmar Limberguer
terça-feira, 15 de maio de 2012
Agricultores têm voz e vez, cursos e capacitações rurais
Por Leandro Junhkerr Porto
Entrevista realizada
para o Programa Mundo do Tabaco, da Rádio Comunitária de Dom Feliciano
Integração
O MDA, Ministério do Desenvolvimento Agrário, no segundo semestre de 2011, publicou a Chamada Pública para Seleção de Entidade Executora de Assistência Técnica e Extensão Rural para Municípios Fumicultores dos Estados do Sul e do Nordeste. E a EMATER foi contemplada. Confira entrevista com o sociólogo da EMATER-RS- ASCAR, Robson Loeck, que explica como os trabalhos serão desenvolvidos no município e região. “As atividades não são de forma alguma no sentido de convencer o agricultor a deixar de cultivar o tabaco”, ressalta. “A idéia é apresentar aos agricultores possibilidades de mercado para a agricultura familiar.”
Existe previsão para o início do trabalho? Como os
agricultores serão beneficiados?
Robson Loeck: A EMATER começou o diagnóstico com as famílias na
primeira semana de maio. Essa chamada não destina nenhum recurso diretamente
para os agricultores, mas sim para intensificar o trabalho de extensão rural,
previsto na Lei 12.188, a chamada lei de ATER – Assistência Técnica e Extensão
Rural. A Lei define a extensão rural como um serviço de educação não formal de
caráter continuado.
Só Dom Feliciano foi contemplado?
Robson: A chamada contempla também os municípios de Barão do
Triunfo, General Câmara, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul e Chuvisca.
Para o MDA este é o lote chamado Número Três. A EMATER, no caso a Regional de
Porto Alegre, está habilitada a desenvolver este trabalho de extensão rural nos
municípios que compõem o Lote Três, chamado Região Metropolitana de Porto
Alegre.
Esta chamada se insere no esforço do MDA, de, através do
Programa Nacional de Diversificação, implementar alternativas para a
agricultura familiar. Qual a importância da assistência técnica nesse processo?
Robson: Essa chamada pública do Ministério do Desenvolvimento
Agrário e o próprio trabalho que a EMATER vai realizar, de maneira alguma são
para terminar com o cultivo do tabaco no município de Dom Feliciano. A chamada
se insere no contexto da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e todo
trabalho desenvolvido estará atrelado aos artigos 17 e 18, que tratam da
diversificação de culturas e novas alternativas de renda e proteção ao meio
ambiente e saúde, respectivamente. A Convenção é um compromisso do Governo
brasileiro, não do MDA, da Prefeitura, ou da EMATER, no sentido de apoiar
alternativas economicamente viáveis ao tabaco, de proteção ao meio ambiente e
saúde das pessoas.
Quantas famílias serão atendidas?
Robson: Em Dom Feliciano, 160 propriedades. No total, somando
todas as cidades que compõe o Lote Três, serão 880 famílias. Todo esforço será
direcionado para desenvolver atividades produtivas diversificadas sustentáveis
junto com os agricultores, gestão da unidade familiar de produção, melhor aproveitamento
de recursos, e por fim, organização e comercialização dos produtos.
Quais propriedades estão aptas para participar?
Robson: Propriedades que cultivam somente tabaco ou que já
estejam diversificando. Não há nenhuma contrapartida, como a obrigação de
inserir outra cultura na propriedade. A ideia é instrumentalizar, deixar os agricultores
a par da situação do tabaco, preparados para o futuro e, caso queiram
diversificar, tenham subsídios para isso.
Quantos profissionais irão atuar nesse trabalho?
Robson: A exigência do Ministério do Desenvolvimento Agrário
era de que, no mínimo, onze profissionais fossem disponibilizados pela
instituição proponente. A EMATER disponibilizou 23 profissionais. Isso
significa que estes colegas vão estar totalmente envolvidos, mas como a EMATER
possui uma estrutura ampla, além destes profissionais, outros estarão
envolvidos com atividades específicas ao longo desses 12 meses.
Quais atividades serão desenvolvidas?
Robson: Num primeiro momento será realizado um diagnóstico
participativo. Ao todo serão visitadas 880 propriedades, onde serão realizadas
visitas de quatro horas, com a intenção de realmente fazer uma análise da
situação de cada uma. Após – este diagnóstico deve durar em torno de três meses
- será feito um planejamento participativo, que contará com 88 agricultores e
agricultoras e terá duração mínima de 16 horas.
O que será feito com essas informações?
O que será feito com essas informações?
Robson: Um planejamento das próximas atividades a serem
realizadas para atender aos anseios, desejos, necessidades dos agricultores.
Estes 880 agricultores farão uma inscrição na EMATER ou vocês
os selecionarão?
Robson: Não haverá inscrição por parte dos
agricultores. Cada cidade, devido a suas particularidades, selecionará as
famílias. Levaremos em consideração uma série de fatores importantes, como a
logística. Nesses primeiros doze meses, algumas famílias participarão e,
possivelmente, em outro momento, mais agricultores participarão. Será uma
oportunidade do técnico da EMATER, estar na propriedade, conversando com todas
as famílias. Isso é muito importante para nós, e acreditamos, também para os
agricultores. Cada unidade de produção familiar receberá três visitas, com no
mínimo duas horas para tratar dos temas: atividades produtivas diversificadas e
sustentáveis, gestão da unidade familiar de produção, organização social e de
comercialização. Também serão realizadas reuniões sobre esses mesmos temas que
irão envolver, no mínimo, 24 participantes, onze Dias de Campo e 44 cursos de formação
- com dois dias de duração cada. O agricultor não irá despender nenhum
dinheiro. Todas as atividades serão custeadas com os recursos que a EMATER vai
receber do MDA.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Programa 25 (08-05-2012)
No estúdio da Rádio Integração, o técnico em agropecuária Paulo César; o apresentador Leandro Porto e o sociólogo Robson Loeck
Reportagem do Mundo do Tabaco com as artesãs Irene Machado da Rosa, Sandra Elisabete Rocha e a presidente da associação, Nerceli Souza da Rocha
Nesta edição, entrevista com artesãs moradoras da localidade do Capivari, interior de Dom Feliciano. Quinze mulheres, e também, dois homens, fazem parte da Associação das Artesãs da Figueirinha e buscam conquistar espaço para comercializar seus produtos. Através de subvenção social, via Prefeitura, adquiriram teares e outros equipamentos, o que está facilitando o desenvolvimento de seu trabalho. EMATER e a administração municipal – através da Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente, SMEC e Casa da Cultura do Imigrante – estão dando suporte para que as artesãs possam organizar-se e aprimorar seu trabalho. Além disso, o sociólogo da EMATER, Robson Becker Loeck, que acompanhou a reportagem do Programa Mundo do Tabaco na visita à associação, fala um pouco mais sobre esse trabalho.
Ainda, o técnico em agropecuária da Inspetoria Veterinária de Dom Feliciano, Paulo César de Gonçalves alerta sobre o início da campanha de vacinação contra febre aftosa no município e a importância de que os criadores realizem a Declaração Anual de Rebanho.
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